Tipos de estresse

Estresse positivo

Não é necessário nem desejável a total ausência de estresse. Um certo nível de estresse (eustress) e de dificuldade nos proporciona o estímulo necessário para a manutenção da nossa saúde, para o nosso progresso e para a criação de estratégias para lidar com situações novas (Dr. Hans Selye). O uso do cérebro na resolução de problemas, p.ex., ajuda a produzir novos neurônios (Dr. Cícero Coimbra).

Estresse normal

São reações fisiológicas de sobrevivência em resposta a situações de perigo, que nos capacitam a fazer o que deve ser feito, no momento exato. Podemos colapsar depois, quando a emergência tiver passado.

Estresse fisiológico

De acordo com o médico americano Dr. Richard Gerber, muitos agentes estressantes podem afetar negativamente o sistema bioenergético humano, produzindo reações fisiológicas anormais e, por fim, as doenças.

• Deficiência nutricional, dieta inadequada, não-saudável (café em excesso, álcool, excesso de alimentos com alto teor calórico, mas com níveis reduzidos de nutrientes);

• Sobrecarga alergênica;

• Poluentes ambientais químicos, sonoros, luminosos;

• Superexaustão física - síndrome de burnout;

• Variação extrema de temperatura;

• Contaminação microbiológica;

• Efeitos colaterais de drogas psicotrópicas e de medicamentos;

• Radiação de baixo nível;

• Poluição eletromagnética;

• Estresse geopático;

• Energias do pensamento negativo.

"Distress"

Surge quando o nível ótimo de estresse é excedido:

• A respiração normal é alterada (Dr. Philippe Em. Souchard), impedindo o relaxamento;

• Falta de energia, de vontade. Há frustração ante o peso da pressão sempre crescente;

• Neurônios podem começar a morrer. A formação de novos neurônios pelas células-tronco e a substituição dos neurônios perdidos são impedidas, causando doenças neurodegenerativas como Parkinson e Alzheimer (Dr. Cícero Coimbra);

• A progressão das doenças neurodegenerativas é acelerada;

• A ação do hipotálamo sobre a hipófise leva as glândulas supra-renais a liberar cortisol - o hormônio do estresse - e aumenta a atividade do sistema nervoso simpático, que influencia o nível da pressão arterial. A tensão muscular também se intensifica. Nos casos de dor crônica, isso acentua o sofrimento físico. O cortisol baixa a imunidade, predispondo a doenças autoimunitárias como Lupus Eritematoso, Artrite Reumatoide, Esclerose Múltipla, Psoríase, Vitiligo, etc. (Dr. Cícero Coimbra);

• O fluxo de energia através dos meridianos é bloqueado, preparando o "terreno" para que a doença se manifeste a nivel fisiológico (Dr. Richard Gerber);

• A osteoartrose, a artrite, a artrose e a gota se agravam (Valerie Ann Woodworth);

• “O estresse, especialmente o estresse envolvido em perda, desesperança, desamparo, impotência, deprime os recursos do sistema imunológico (...). A capacidade do corpo em combater o câncer é bloqueada pelos efeitos do estresse sobre as defesas imunológicas. Um sistema imunológico ativo e competente reduz de forma significativa a chance de metástases (migração de células cancerígenas para outras partes do corpo), entrando diretamente no combate aos tumores e células cancerígenas em parceria com qualquer tratamento” (Dra. Patricia Norris);

• Insônia, em função do “tormento mental” causado por pensamentos repetitivos e preocupantes;

• Distúrbios gastrointestinais, como azia, úlceras, etc.;

• Problemas circulatórios;

• E outros.

Estresse mental

Causas:

• Consumismo;

• Provas, exames e testes escolares ou profissionais;

• Angústia por frustrações no trabalho;

• Desemprego;

• Preocupações financeiras.

Estresse emocional

Causas:

• Problemas de relacionamento;

• Culpa;

• Falta de habilidade em dar ou receber amor;

• Mágoa;

• Ansiedade;

• Rancor;

• Desespero.

Consideração final

Diferentes formas de estresse podem interagir umas com as outras (p.ex., o estresse ambiental no trabalho pode causar estresse mental, que em casa pode levar ao estresse emocional), exacerbando-se; e também ocorrer em vários graus.